premiar seus clientes mais fiéis...
 
 
Alguém já pensou em viajar de graça ao espaço com as suas milhas acumuladas? Essa parece sera saída para reduzir o estoque de milhas dos fiéis clientes de algumas companhias aéreas. As cifras são impressionantes, embora a maioria das companhias, não informe o número preciso de milhas acumuladas por ser estritamente confidencial, já que faz parte do balanço da empresa.

De acordo com dados de revistas especializadas como a Inside Flyer ou a Fast Company, as milhas disponíveis nas companhias aéreas no mundo superam os 8,5 trilhões, suficientes para 1 milhão de voltas em torno da Terra ou mais de 40 mil viagens ao Sol, ida e volta. Só nos Estados Unidos o estoque de milhas supera os 3,5 trilhões, e não pára de crescer.

Mesmo que pareça ficção ou sonho impossível, a US Airways já ofereceu lugar na primeira viagem turística ao espaço por 10 milhões de milhas. Talvez seja essa a fórmula para reduzir o estoque, que cresce cerca de 20% ao ano.

Por isso, muitas companhias já começam a estudar mudanças nas regras e fazer com que a emissão de passagens-prêmio fique mais difícil, multiplicando as milhas necessárias para receber o prêmio (vôo grátis). Outras, tentam inovar cada vez mais estratégias para reduzir o acúmulo de milhas.

Quando o negócio das milhas nasceu há 25 anos nos Estados Unidos, algumas companhias aéreas o usaram como estratégia exclusivamente comercial para premiar seus clientes mais fiéis.

Na época, o conceito era outro, inclusive sem a caducidade de milhas. Quatro anos depois, a American Airlines introduziu o conceito de passagens-prêmio.

Passados alguns dias, a United Airlines também anunciou o seu programa e quatro meses depois era vez da Delta Airlines. O interesse foi tal que no primeiro ano foram concedidos aos passageiros mais freqüentes 4,1 bilhões de milhas. Na época, eram 1,8 milhões de clientes nos EUA. Hoje, o número chega a 100 milhões. Quando o Programa Smiles da Varig foi lançado no Brasil, em dezembro de 1994, eram 80 mil clientes. Atualmente são mais de 4 milhões.

Aos programas de milhagens das companhias aéreas, entretanto, se somaram empresas de aluguel de carros, grupos de hotéis, operadoras de telefonia celular, lojas, restaurantes e administradoras de cartão de crédito. A partir de então, foi constatado que por trás da estratégia de marketing das empresas se formou um verdadeiro negócio paralelo: 40% das milhas acumuladas pelos viajantes eram conseguidas sem terem subido sequer no avião. Em 2001, essas empresas "venderam" US$ 2 bilhões no equivalente em milhas.

A adesão desse grupo de empresas serviu, por outro lado, para dar vazão às milhas. Hoje, um cliente pode ir para qualquer lugar do mundo usando as suas milhas e pagando apenas as taxas de aeroporto e impostos.

 

 
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